São Paulo, 17 maio de 2022

Há 22 anos atrás, amar alguém do mesmo sexo físico que você, era considerado uma doença.

Foi só em 1990, que a OMS finalmente retirou a homossexualidade da lista de Classificação Internacional de Doenças (CID), e esse foi um importante passo na direção da busca por igualdade, respeito e direitos da comunidade LGBTQIAPN+. Desde então, o dia 17 de maio simboliza a luta contra o preconceito e a violência, e a favor da diversidade sexual.

HOMOSSEXUALIDADE vs HOMOSSEXUALISMO

Nessa época, homossexualismo era o termo usado para se referir a orientação sexual homoafetiva. E o sufixo “ismo” significa “doença”, ou patologia. 

Por isso, o termo foi alterado para homossexualidade, que expressam a idéia de estado, ou situação, um jeito muito mais correto de expressar o conceito de amar outra pessoa.

Há 18 anos, em 2004, o dia 17 de maio foi oficializado como Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia, depois de uma campanha que teve participação de mais de 24 mil pessoas e organizaçõe - como a Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA), a Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas (IGLHRC), o Congresso Mundial de Judeus LGBT e a Coalizão de Lésbicas Africanas - que assinaram um apelo para apoiar a iniciativa do Comitê IDAHO oficializando a data com atividades acontecendo em mais de 130 países*, dados de 2016.

O dia 17 de maio édedicado a aumentar a conscientização sobre opressão, marginalização, discriminação e exclusão social de comunidades LGBTQIAPN+ em todo o mundo. E, com isso, também abre espaço para agir e dialogar com a mídia, legisladores e público em geral, atraindo atenção mundial para a necessidade de se confrontar qualquer tipo de ato de violência com ações a favor da comunidade. 

Apesar de toda luta, do tamanho da crescente comunidade LGBTQIA+ no mundo, das ações desenvolvidas, ainda existem muitos desafios e barreiras a serem derrubados, especialmente no que diz respeito à marginalização social. O Brasil é um dos países mais violentos com a comunidade, especialmente com as pessoas Trans, e precisamos ser mais proativos e trabalhar juntos pela garantia de direitos básicos que são negados a tantas pessoas.

Uma coisa é fato: em pleno 2022, coisas como “eu não sabia”, “minha origem ou minha família nunca me ensinaram” e outros não são mais argumentos válidos. É obrigação de cada pessoa e cada cidadão buscar a informação e se conscientizar da realidade, e assumir uma postura e atitude condizente. Pensando nisso, listamos 6 palestras inspiradoras e importantes do TEDx para você assistir.

Em junho, no mês do Orgulho LBTQIAPN+, vamos fazer uma série de conteúdos indicando festas, DJs, conteúdos e perfis da comunidade LBQIAPN+ e como você pode participar dessa busca por direitos e respeito, que envolve todos nós, independente da nossa orientação, gênero ou etnia.